Teoria de precificação por arbitragem: um estudo empírico no setor bancário brasileiro
Palavras-chave:
CAPM. APT. Risco. Variáveis contábeisResumo
O modelo Capital Asset Pricing Model (CAPM) (modelo de precificação de ativos) é atualmente bastante usado no mercado de capitais. Entretanto, o CAPM tem recebido algumas críticas por demonstrar em sua teoria que simplesmente a covariância entre o retorno individual de um ativo e o seu retorno do mercado, dividido pela variância deste retorno de mercado, é quem determina a rentabilidade de um ativo. Neste sentido, outros modelos têm surgido como uma opção ao CAPM, dentre os quais um vem se destacando em trabalhos atuais, cujo nome é o Arbitrage Pricing Theory (APT) (modelo de precificação por arbitragem). Assim, este artigo teve por objetivo investigar a relação existente entre um conjunto de cinco variáveis contábeis (liquidez, endividamento total, variação do lucro, alavancagem e crescimento do ativo) e o risco do ativo com base na APT, no mercado de capitais, precisamente em três bancos (Banco do Brasil, Bradesco e Banco do Nordeste do Brasil) no período de 1999 a 2008. Quanto aos resultados da pesquisa i constatado que em relação as variáveis estudadas não foi possível estabelecer a mesma correlação, em sua totalidade, com o que a teoria prediz. Dos dados encontrados os que mais se aproximaram da teoria quanto às relações existentes para explicar o risco, foram os apresentados pelo Banco Bradesco, em 04 variáveis. Já o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste, apresentaram em apenas duas variáveis.Downloads
Publicado
2016-11-17
Como Citar
Santos, M. I. da C., & Silva, M. S. da. (2016). Teoria de precificação por arbitragem: um estudo empírico no setor bancário brasileiro. Revista Da FAE, 12(1). Recuperado de https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/285
Edição
Seção
Artigos