A Insegurança Jurídica na Lei de Execução Penal: Regime Semiaberto Feminino

Autores

  • Maitê Leme D'Amato Centro Universitário Curitiba
  • Décio Franco David Universidade Estadual do Norte do Paraná

Palavras-chave:

Lei de Execução Penal, Regime Semiaberto Feminino, Insegurança Jurídica

Resumo

O presente artigo científico tem como objetivo analisar como se dá o cumprimento do regime semiaberto em locais onde não existem colônias penais agrícolas para mulheres, como por exemplo, o Estado do Paraná. Para expor os dados obtidos, buscou-se realizar uma consulta no sistema de Geopresídios do Conselho Nacional da Justiça, onde constam os dados do sistema carcerário em todos os estados brasileiros, bem como a experiência prática obtida em estágio de pós-graduação realizado na Defensoria Pública do Estado do Paraná. A fim de melhor conceituar a pesquisa, o trabalho realiza uma sucinta correlação entre os regimes penais existentes no Código Penal, - quais sejam, o regime aberto, o regime semiaberto e o regime fechado - e a sua disposição na Lei de Execução Penal, bem como supostamente deveriam ser cumpridos tais regimes na prática, tanto conforme dispõe a legislação, quanto a doutrina e a jurisprudência. Ao concluir a pesquisa, o artigo busca tratar da insegurança jurídica trazida na prática, uma vez que, por não existirem colônias penais agrícolas femininas em alguns estados, as presas devem cumprir regime mais gravoso até que tenham direito e acesso a uma tornozeleira eletrônica. Tais falhas no sistema jurídico muitas vezes violam direitos básicos das presas previstos na Constituição Federal.

Biografia do Autor

Maitê Leme D'Amato, Centro Universitário Curitiba

Pós-graduada em Direito Penal e Processo Penal na Academia Brasileira de Direito Constitucional. Pós-graduanda em Advocacia Cível na Fundação Escola Superior do Ministério Público. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Curitiba.

Décio Franco David, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Doutor em Ciência Jurídica pela Universidade Estadual do Norte do Paraná. Mestre em Direito Penal pela Universidade de São Paulo. Mestre em Ciência Jurídica pela Universidade Estadual do Norte do Paraná. Pós-graduado em Gestão de Direito Empresarial pela FAE Centro Universitário. Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Professor de Direito Penal da FAE Centro Universitário. Diretor do Instituto Brasileiro de Direito Penal Econômico. Presidente da Associação Nacional dos Advogados Criminais. Pesquisador Líder do Núcleo de Estudos em Ciências Criminais da FAE Centro Universitário. Advogado.

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Publicado

2023-11-20

Como Citar

D’Amato, M. L., & Décio Franco David. (2023). A Insegurança Jurídica na Lei de Execução Penal: Regime Semiaberto Feminino. Revista Da FAE, 26(1). Recuperado de https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/737

Edição

Seção

Artigos