Habilidade numérica e risco financeiro em estudantes de graduação

Autores

  • Valter Saurin Universidade Federal de Santa Catarina

Palavras-chave:

Cultura Financeira. Risco Financeiro. Tolerância Subjetiva ao Risco

Resumo

Neste trabalho procura-se identificar o grau de correlação entre o nível de habilidade numérica, o risco financeiro e a tolerância subjetiva ao risco em estudantes de terceiro grau, com foco na escolha de planos de previdência suplementar. Com base nos resultados, pôde-se identificar que o estudo prévio de finanças comportamentais não influencia de forma significativa a solução das questões numéricas, mas tem efeito sobre a escolha dos níveis de risco financeiro, indicando um comportamento conservador de quem estudou finanças comportamentais. Com referência à habilidade numérica e níveis de risco financeiro, a alternativa “médio risco financeiro”, na expectativa de ganhar retorno médio, obteve o maior percentual de acertos nas questões numéricas. Com relação aos três outros itens, não se identificou diferenças significativas na escolha dos níveis de risco financeiro e percentual de acertos nas questões numéricas. Os níveis de risco financeiro, formulados de forma qualitativa, têm uma correlação significativa com a escolha de planos de previdência com graus crescentes de risco, indicando que quanto maior o risco, maior é o grau de aversão e menor o de propensão ao risco.

Biografia do Autor

Valter Saurin, Universidade Federal de Santa Catarina

PhD pela Universidade do Minho (Portugal). Professor de Administração Financeira da UFSC.

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Publicado

2016-12-23

Como Citar

Saurin, V. (2016). Habilidade numérica e risco financeiro em estudantes de graduação. Revista Da FAE, 19(2), 194–219. Recuperado de https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/97

Edição

Seção

Artigos